(qualquer verossimilhança é mera descoincidência)

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Manifesto ao punguista desgraçado

Passo ardendo pela orla
sob sol sincero de domingo 
esqueço o redor em volta 
todo dentro do meu som 

Passa-me um punguista-ciclista 
sem cuidado, com minha ambulante ausência 
e me bate no peito: 
foi-se todo ouro que me restava naquele cordão... 

Ah, se me levam também esses óculos escuros! 
perco ainda minha liberdade poética 
de chorar escondido pela multidão.

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