Não nos amam pelos atributos,
Nem os perdemos se não somos amados
Tudo é normal nesse jogo de encaixe:
Uns não cabem nos outros
E quantas peças sobressalentes?
E quantas adaptações?
Quanto adjetivo substantivado!
A gente ama, porque não tem razão
E desama com razão:
às vezes, venta um esquecimento..
E seguem todos, em prova,
Na busca incessante do que não chega
Até que lhes venha a percepção e diga:
– Não há encaixe; só improviso!
poema engraçadinho da realidade. definitivamente, o eufemismo perfeito.
ResponderExcluirAmor, então
ResponderExcluirAmor, então,
também, acaba?
Não, que eu saiba.
O que eu sei
é que se transforma
numa matéria-prima
que a vida se encarrega
de transformar em raiva.
Ou em rima.
Paulo Leminski
um beijaço,
Anônima.