Tropeços, caminhos
de pedras e perdas...
Tudo que respiro fundo e transpiro:
ambiciona poesia.
Minha herança,
o roteiro que me escrevi:
o faço no verso-sem-rima
o que me arrima a vida.
(qualquer verossimilhança é mera descoincidência)
sexta-feira, 30 de março de 2012
terça-feira, 27 de março de 2012
In dubio, pro amor.
A certeza é racional:
matemática, com fé, declaração de imposto de renda;
nenhum sentido além...
Os amantes duvidam-se
pois o amor, em si, é dúbio
feito com bocas caladas
em semânticas mais variadas.
Por isso:
In dubio, pro amor.
matemática, com fé, declaração de imposto de renda;
nenhum sentido além...
Os amantes duvidam-se
pois o amor, em si, é dúbio
feito com bocas caladas
em semânticas mais variadas.
Por isso:
In dubio, pro amor.
quarta-feira, 21 de março de 2012
domingo, 18 de março de 2012
Dilema Silogista d´Amour
A ama B, que ama A e C.
A crê na abundância do universo e tem pronta resposta ao dilema de B:
B- Não sei com qual dos dois amores me quedo. Não sei o que faço.
A- Quede-te com C, pois é o que te resta.
A crê na abundância do universo e tem pronta resposta ao dilema de B:
B- Não sei com qual dos dois amores me quedo. Não sei o que faço.
A- Quede-te com C, pois é o que te resta.
quinta-feira, 15 de março de 2012
Vate
Vá-te, poeta:
Vai que a poesia te espera!
Pesares que calam, amores que berram:
em tudo transcorre verso.
Vate, vá-te:
A poesia é sestrosa:
flerta, mas não namora,
feito a garota mais bonita da escola.
Vai que a poesia te espera!
Pesares que calam, amores que berram:
em tudo transcorre verso.
Vate, vá-te:
A poesia é sestrosa:
flerta, mas não namora,
feito a garota mais bonita da escola.
quarta-feira, 14 de março de 2012
quinta-feira, 8 de março de 2012
quarta-feira, 7 de março de 2012
Serventuário
Quero viver de poesia
na serventia, detrás do balcão:
"atendimento ao público- entre sem bater"
Às vezes sou mais o poeta:
pôr paletó na cadeira, andar pela praça;
depois correr pra minha casa, tão bem arquitetada...
E habitar a sós com minha (in)quietude.
na serventia, detrás do balcão:
"atendimento ao público- entre sem bater"
Às vezes sou mais o poeta:
pôr paletó na cadeira, andar pela praça;
depois correr pra minha casa, tão bem arquitetada...
E habitar a sós com minha (in)quietude.
domingo, 4 de março de 2012
De volta ao começo...
A felicidade do pobre parece a grande ilusão do carnaval.
O ano começa em março, depois de tudo se acabar na quarta-feira.
E chegam águas-de-março;
água que somos, em 75%
nosso planeta, em 3\4.
Águas significam chuva, pranto e emoção.
Emoção mais límpida, do começo, primeiros sonetos
ilusão mais pura:
já fui atento de tudo ao meu amor,
comecei a poesia cantando.
Hoje sei que é impossível ser feliz sozinho;
então, não ando só, só ando em boa companhia
com meu violão, com a canção e a poesia.
sábado, 3 de março de 2012
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