Não sei dividir;
sou liberal-capitalista que crê na abundância do universo,
em mares, montanhas, recursos, sistemas solares, rimas... i-nes-go-tá-veis.
Qual a virtude maior da divisão que não o exibicionismo?
No Comuna sorvo a cerveja importada,
esbarro em gentes que acreditam no socialismo utópico
e consomem álcool, baseados, pessoas, músicas e paredes.
O consumismo é o fim do comunismo.
Pelo pó das ideologias,
mais retóricas do que práticas,
sei que o bem já não se importa com quem
e a Igreja já detém a patente da parcimônia.
Importa mais o que não me mente,
a verdade que está ausente,
e todas as convicções que não vejo agora.