Entre a minha intenção
e o teu silêncio
habita tanta coisa que poderia ser:
talvez romance, história, cinema;
ou desassunto só, nada pra dizer.
Somos tão iguais:
projetos
do que poderia, mas, não foi.
(qualquer verossimilhança é mera descoincidência)
domingo, 27 de maio de 2012
Rumo (in)quieto
Já vou indo
não me atenho
nem aqui nem aculá
meu passo que chega também vai
assim hei de me encontrar
sempre me buscando:
sou a minha direção.
não me atenho
nem aqui nem aculá
meu passo que chega também vai
assim hei de me encontrar
sempre me buscando:
sou a minha direção.
quarta-feira, 23 de maio de 2012
segunda-feira, 21 de maio de 2012
Acaso só há por desacaso!
Em busca no Google, acidentalmente encontrei link para postagem (até então inédita pra mim) da minha ex-professora de colégio, Vanise Maria, que recentemente revisou meu livro de poemas "Sobre todos (os) nós".
Muitos professores marcam nossa história escolar e deixam diretrizes para o resto da vida. Mas no caso da professora Vanise, nenhum outro estimulou tanto a escrita. Havia sempre redações, com temas variados, que incitavam a argumentação. Certa feita, um dos meus textos foi publicado no jornalzinho escolar, com o tema "O Ser Humano". Nada menos pretensioso.
Mas tudo isso deveu-se sempre ao incentivo. Toda redação, até as menos inspiradas, vinham acompanhadas de uma "crítica literária" em caneta vermelha da professora, que sempre encontrava algum modo de realçar as virtudes e estimular a fluência. Assim, tomei gosto por escrever.
Ali está a semente do que futuramente busquei na faculdade de Direito, com a argumentação jurídica, e da expressão poética, hoje materializada pelo livro.
Não é por acaso que a professora das primeiras expressões, hoje avalie a correção gramatical dos poemas: trata-se de autoridade de mestre; virtude que o tempo não revoga.
Seguem suas palavras, logo após a revisão do livro, que me relembraram intensamente as redações do colégio, época em que a poesia aguardava embrionária:
"Nesta semana, tive a honra de revisar um livro de poemas de um ex-aluno. Fiquei emocionada ao ler textos tão bonitos, bem escritos, poéticos no mais amplo sentido da arte de poetar.
Fico imaginando se, quando o olhava diante de uma carteira em minha antiga sala de aula, um gênio da lâmpada me contasse isso... Já me prevenisse que, dali a 10, 15 anos, eu revisaria um livro daquele menino...
Esses episódios em nossa vida nos deixam tão emocionadas... Vem uma sensação de que tudo valeu a pena. E dá um orgulho! Talvez pela presunção de pensar que pude, de alguma forma, ajudar a formar o Rodolpho Saraiva, agora autor de poemas, com minhas simples aulas de Português... Tomara que sim!
Postarei a capa de seu livro assim que for editado. "
Extraído do Blog Escritosnaestrada.
Muitos professores marcam nossa história escolar e deixam diretrizes para o resto da vida. Mas no caso da professora Vanise, nenhum outro estimulou tanto a escrita. Havia sempre redações, com temas variados, que incitavam a argumentação. Certa feita, um dos meus textos foi publicado no jornalzinho escolar, com o tema "O Ser Humano". Nada menos pretensioso.
Mas tudo isso deveu-se sempre ao incentivo. Toda redação, até as menos inspiradas, vinham acompanhadas de uma "crítica literária" em caneta vermelha da professora, que sempre encontrava algum modo de realçar as virtudes e estimular a fluência. Assim, tomei gosto por escrever.
Ali está a semente do que futuramente busquei na faculdade de Direito, com a argumentação jurídica, e da expressão poética, hoje materializada pelo livro.
Não é por acaso que a professora das primeiras expressões, hoje avalie a correção gramatical dos poemas: trata-se de autoridade de mestre; virtude que o tempo não revoga.
Seguem suas palavras, logo após a revisão do livro, que me relembraram intensamente as redações do colégio, época em que a poesia aguardava embrionária:
"Nesta semana, tive a honra de revisar um livro de poemas de um ex-aluno. Fiquei emocionada ao ler textos tão bonitos, bem escritos, poéticos no mais amplo sentido da arte de poetar.
Fico imaginando se, quando o olhava diante de uma carteira em minha antiga sala de aula, um gênio da lâmpada me contasse isso... Já me prevenisse que, dali a 10, 15 anos, eu revisaria um livro daquele menino...
Esses episódios em nossa vida nos deixam tão emocionadas... Vem uma sensação de que tudo valeu a pena. E dá um orgulho! Talvez pela presunção de pensar que pude, de alguma forma, ajudar a formar o Rodolpho Saraiva, agora autor de poemas, com minhas simples aulas de Português... Tomara que sim!
Postarei a capa de seu livro assim que for editado. "
Extraído do Blog Escritosnaestrada.
quarta-feira, 16 de maio de 2012
Duas-irmãs
sábado, 12 de maio de 2012
Banzo
Saudade só existe na minha língua;
Beira uma agonia:
Banzo é a dor de quem teve raízes arrancadas.
Beira uma agonia:
Banzo é a dor de quem teve raízes arrancadas.
quinta-feira, 10 de maio de 2012
Sumidouro dois
Imagem do Google |
quero
nessa sumidura
que o sumiço seja rito de passagem
que me arraste com coragem
pelo rio
e logo ali
reapareça
o tempo, em si, é uma sumição constante
de minutos que desbotam em segundos
até chegar o pretérito
vive bem
quem sabe ser
sumidade-sumidiça
feito o trem que não passa mais na ponte-seca
domingo, 6 de maio de 2012
Super(f)lua
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