Meu amor,
depois de grandes, temendo mergulho,
entregues ao raso
– Eu só avanço se for de boia!
Morremos de medo do durante
Morremos de medo das sobras
E viver com risco de síncope
é desconcertante.
Fico aqui, segurando os ponteiros
Dispersando a espera corrosiva
Raciocinando todo o sentido
Para que esse encanto seja praxe.
Mas é tão antinatural!
Almas rosetando, rosetando...
E a gente amarrando.
Que medo é esse que não é nosso?
Nenhum comentário:
Postar um comentário