(qualquer verossimilhança é mera descoincidência)

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Ao que me fui

Eu Aranha, por meu pai.


Quando era menino sonhava ser grande.
Hoje sou homem que me sonho menino.

Meus deslumbramentos, hoje sóbrios, invejam a grandice de outrora.

(crescer é uma questão de estatura
e de um projeto que nem sempre é nosso)

O menino fazia castelos negando a arquitetura,
como se ousasse o céu em linha reta

dando de ombros à gravidade...

3 comentários:

  1. Um saudoso e encantador poema de prosa simples,
    mas com encantadora musicalidade poética...
    Parabéns e Aplausos, Rodolpho Saraiva. Que sempre tenha Asas para abanar os ventos silenciosos da poesia e do Amor! JotaErre
    05/09/13
    http://jrm45jotaerre.blogspot.com/
    http://jrm45joaoroberto.blogspot.com/

    ResponderExcluir
  2. Obrigado pela visita que nos honra! Seja bem vindo! A poesia há de espalhar nas facetas mais variadas! grande abraço!

    ResponderExcluir