(qualquer verossimilhança é mera descoincidência)

terça-feira, 4 de maio de 2010

Poeta

De todas as cores quistas: cinza.
Nuvens no teto.
Sob névoa quieta em si.
Em si, poeta, vive.

Mais que todos os seres.
Mais que todas as cores.
Só, ínfimo: 
mundo em perspectivas maiores.

O sol adentrando em fios.
Ardendo recheio da carne.

Poeta inflama na medida que ama,
e se desfaz.

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