É duro viver de peito aberto
com o bolso vazio de certezas
a alma descrente
de qualquer sonho de felicidade
Viver a seu modo.
deus dos crentes?
ter um próprio:
criado à imagem e semelhança.
Desconheço meu espaço
já não me caibo
não alenta o chão:
o céu está repleto de planetas!
Vejo tudo ao meu modo:
minhas cores desbotadas
(ton-sur-ton)
turvam a retina!
Identidade me cansa.
Engalfinhar por posição
êxito?
priviégio confina...
Há dias que não suporto bom humor, sol e praia.
Dentro vivo intensa cerração:
desqualificados sentimentos,
não bancam nobreza.
Vivo, vejo, sinto, reajo
sempre a meu modo
é a maior satisfação:
ser idiossincrático e autoral.
Muito bom. De quando em vez é preciso, talvez, pousar, cravar o pé no chão, para depois voar mais alto... Abs
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