(qualquer verossimilhança é mera descoincidência)

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Saudade

Cruzei com teu vulto pela rua
fui atropelado por uma saudade tanto fria
de razões que não se sabe ao certo
do que se foi,
e até poderia

Saudade do que não se sente
nem se viu
pretérito inexistente
que partiu.

Também prospectiva
próxima curva, uma sina
alucina:
Eu te amaria pra sempre!

Saudade que não ama...
um caos!
vão fundo do poço dum buraco negro.

Saudade que ama, cosmo
átomos pedintes, em fila
agitados por um "sim".

Saudade, na verdade
não se cabe
num peito,
numa vida.

4 comentários:

  1. Conheço teus versos, engraçado. Podia ser só a primeira estrofe. Era você. Engraçado conhecer alguém pelos versos. Muito.

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  2. "Porém, se a gente vive a sonhar
    Com alguém que se deseja rever
    Saudade intonce aí é ruim
    Eu tiro isso por mim
    Que vivo doido a sofrer

    Ai, quem me dera voltar
    Pros braços do meu xodó
    Saudade assim faz doer
    Amarga que nem jiló"

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  3. "Saudade amor, que saudade
    Que me vira pelo avesso, e revira meu avesso
    Puseram uma faca no meu peito"

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