(qualquer verossimilhança é mera descoincidência)

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

fadiga poética

Valeu-me umas notas, tostōes no bolso. Tocado feito gado, nos primeiros raios da manhã. Terminava meu dia suspenso na perimetral, flutuando na baia de guanabara laranja. Minha tarde teimava em ser longa. Meu pensamento se estreitou com os muros. Só havia amplidão em alguns segundos, naquele largo do porto. Mas meu corpo cansado desatendia minha inquietude poética: joguei muita poesia pela janela do ônibus.
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