esboços de poesia cotidiana
(qualquer verossimilhança é mera descoincidência)
sábado, 19 de junho de 2010
Sobre a busca
Os cegos buscam
mesmo tato no escuro
os cegos não se ouvem
no silêncio absurdo.
Busca borda desespero
de crédulos beirando
em encontro derradeiro.
Mas a fome não tem nome.
A fome se come:
segue sempre em busca.
Um comentário:
Fabio Rocha
19 de junho de 2010 às 07:54
Nem falo nada... :)
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Nem falo nada... :)
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