(qualquer verossimilhança é mera descoincidência)
quinta-feira, 3 de junho de 2010
Pragmatismo (poema em construção)
Meu peito não infla mais.
(só certezas menores)
O tic-tic-tac:
minuteza de esperas.
ditadura de rima!
rimas fracas, pobres:
não sei, não sei,
formar encontro de sufixos.
O mundo né doce, nem azedo.
é alegre nem triste a vida.
Sabor que não se escolhe.
(queria azedinho-doce)
mudo-mundo, ida-vida.
o universo de leis
que auscultamos inertes:
como bater do mar pelas conchas
Meu peito é balão:
festejo murcho ou cheio-descontente.
Não tenho métrica de coisa alguma.
Tantas teorias e fórmulas;
minha matemática só faz as quatro operações.
Confiei que o tempo trouxesse visão
então, achei o grau certo da minha miopia.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Triiiiste. Mas a beleza é triste. ;) Me lembrou aquele do Bandeira - "eu faço versos como quem chora..."
ResponderExcluirAinda pode fazer cirurgia corretiva, sweets. Comigo, funcionou. Beijos de quem te quer muito bem.
ResponderExcluir