O que te arrasta a flor?
Quis saber da tua correnteza
e me falas de certeza
duma proteção que vem e te arrebata...
E cá te vejo hirta
cobiçando aventuras em abismos
nessa sandice de atiramento que proponho.
Ao capricho do rio, quê margem?
À margem do seguro!
somos incerteza, correnteza:
bastamos ir.
Segura!
Que nesse rumo te levo, sem prumo.
Ô rio!
Desvario sabor de arrastar.
Arrasta a nos e as nossas horas!
ResponderExcluirLá vem poeta que se debruça sobre a correnteza. Brincando de mexer com os bichinhos que encontra, pequenininhos, querendo escapar e pisar o chão, na margem. Poeta malvado...
ResponderExcluirEstá errado...quem arrasta, é o poeta. Quem bom, foi em 21 de abril.
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