(qualquer verossimilhança é mera descoincidência)

terça-feira, 21 de abril de 2009

Correnteza

O que te arrasta a flor?
Quis saber da tua correnteza
e me falas de certeza
duma proteção que vem e te arrebata...

E cá te vejo hirta
cobiçando aventuras em abismos
nessa sandice de atiramento que proponho.

Ao capricho do rio, quê margem?
À margem do seguro!
somos incerteza, correnteza:
bastamos ir.

Segura!
Que nesse rumo te levo, sem prumo.
Ô rio!
Desvario sabor de arrastar.

3 comentários:

  1. Arrasta a nos e as nossas horas!

    ResponderExcluir
  2. Lá vem poeta que se debruça sobre a correnteza. Brincando de mexer com os bichinhos que encontra, pequenininhos, querendo escapar e pisar o chão, na margem. Poeta malvado...

    ResponderExcluir
  3. Está errado...quem arrasta, é o poeta. Quem bom, foi em 21 de abril.

    ResponderExcluir