(qualquer verossimilhança é mera descoincidência)

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Idiossincrático número dois

Minha angústia faminta
Devoradora de certezas
Desde infância: “quê faz estrela pairar no bréu?”
Agora os medos adultos inerentes.

E a resposta não vem, não vem.
quando se quer, agora!
E quando chega, atrasada.
Ah, sem-valia, ilustrativa.

Angústia inefável
Faz-me pequenininho quando a sinto
Gigante, depois da catarse:
vítima dessa tormenta gravíssima.

Não rogo que as incertezas partam
Nem que seja poupado dessa quadratura cruel de plutão
Sou que sou, ao meu tempo:
Uma viga que se me sustenta,
ou hipótese existencial.

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