(qualquer verossimilhança é mera descoincidência)

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Personificando

Viver é impreciso
Navegar talvez não
Ao dissabor do mar
Eu prefiro uma razão

Meu amar é uma pedra
E a saudade, meu cais:
Poeta não finge dor
sofre dor que deveras sente.

Viver é to have (or have not)
alguma coisa que valha, em si
ou um sonho que se reparta ao mundo:
comboio-coração.

Viver é impreciso!
Ao sabor do mar
não se escolhe uma razão:
em linha reta, já tomei porrada!

Eu sou um doido que me entranho à minha própria alma.
(Mas com alma não se discute!)
E com o tênue passar das horas, me aproveito:
-E-xi(s)t---ir!

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