Viver é impreciso
Navegar talvez não
Ao dissabor do mar
Eu prefiro uma razão
Meu amar é uma pedra
E a saudade, meu cais:
Poeta não finge dor
sofre dor que deveras sente.
Viver é to have (or have not)
alguma coisa que valha, em si
ou um sonho que se reparta ao mundo:
comboio-coração.
Viver é impreciso!
Ao sabor do mar
não se escolhe uma razão:
em linha reta, já tomei porrada!
Eu sou um doido que me entranho à minha própria alma.
(Mas com alma não se discute!)
E com o tênue passar das horas, me aproveito:
-E-xi(s)t---ir!
Adorei, Rodolpho! \o/
ResponderExcluirPoucos entendem Pessoa, bem poucos.
(adoro as ambigüidades que Fernando provoca com seu sobrenome, haha)
ResponderExcluirÉ, a vida bem que podia vir com "saida de emergência"
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