La persistência de la memoria, Dalí |
O tempo sempre me chegou tarde;
depois da hora esperada.
Os segundos me seguem ao calcanhar...
mordiscando.
É aquilo:
às vezes, tropeço no futuro.
O passado me custa a passar
sinto ponteiros ressentidos
de um tempo que quer ficar.
Sou temporão, atrasado:
cheguei bem à tardinha
quando o sol se punha de mansinho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário