A aliança é o signo de uma nova era. Para trás, fica um sujeito errante, de noites bêbadas e exageros com mulheres, que não cria em nada que se parecesse amor, até que chegasse Ela.
Ela, aquela, diferente de todas -ou igual às outras, em tempo diverso- a noiva é acessório de uma tragédia épica, que culmina no altar.
Hoje o Marido ri de si, ri dos outros, imagina a festa infantil com cachorro-quente, e autoriza-se, vem em quando, um reencontro com cerveja e amigos.
O Marido está transformado, sua marca é esse riso anasalado, de auto-escárnio.
Quando ri, mesmo que não portasse aliança, todos saberiam tratar-se de um Marido.
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