(qualquer verossimilhança é mera descoincidência)

terça-feira, 27 de novembro de 2012

felicidade e seu tempo

Parque del Retiro, Madrid, por Rodolpho Saraiva


Minhas atenções atentas ao que está passando...

Meu átimo é trem; se pego o próximo, atraso.

Minha hora é a mais pura poesia: segundos são versos, minutos estrofes
(e as pausas são rimas)

Sou o que sou agora; dali a pouco, posso não restar.

A presença do presente me regala o instante que me bate o pulso:
Sou o que me deixo estar.

A felicidade não é do meu alcance:
se seguro pelo braço, ela vai simbora.

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