Não há amor sem mentira
desenganados não amam
falar nossas verdades é sincericídio
Vivemos outras estórias
morremos outros amores
desimportam papéis,
ei-los: mesmos atores.
talvez a paixão nem agrade
aos vizinhos:
esbarrão no corredor
sem querer eternidade
Deixemos à vontade
veracidade que somos
sem ledos enganos:
assim nos beijamos.
Lindo poema!!! Adorei: "vizinhos esbarrados ao corredor sem querer eternidade".
ResponderExcluirE lembrei de uma música que ouvi esses dias, na voz de Nelson Sargento:
"O nosso amor é tão bonito
Ela finje que me ama
E eu finjo que acredito
Ela faz tudo que eu quero
Eu faço tudo que ela diz
Aqueles que amam de verdade
Invejam a nossa felicidade"