(qualquer verossimilhança é mera descoincidência)

domingo, 27 de março de 2011

Porto dilúvios colossais

Nem o Pai Eterno!

O comichão da alma faz bossa.

Lavados sejamos dilúvios
tormentas camaradas
que não se conformam

Não padeçamos terráqueos
podres produtos de si
equidistantes do pai

-Deus Pai:

Suplico ao Cristo (crucificado na parede do quarto)
que nos guie
e conceda um instante mais,
ainda semente:

Porto dilúvios colossais
e minh´anima arrefece
com ventos nos coqueirais.

Um comentário:

  1. "Não padeçamos terráqueos podres produtos de si equidistantes do pai..."Adorei essa parte!

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