Tanta encruzilhada nos teus planos,
caminhos que não findam ao pensamento...
Ser funcionário público.
Gabinete, paletó na cadeira, estabilidade.
Hora de partir e de chegar.
Feliz pagador-de-dívidas!
Ser poeta,
sem carteira-assinada,
à base de assaltos-líricos:
ser só, pó, poeta.
Viajar:
mundo nas costas.
Albergar tudo!
(atestado com fotografia)
Pode enfim, amar
em alguém querer morar,
brincar de casinha:
"o que cabe a mim, a ti, a nós, à sala-de-estar".
Aguardo o corretor, alguém que me compre a casa... aí vivo na mochila.
ResponderExcluircardiograma reto é bom pro médito, problema de poeta...