(qualquer verossimilhança é mera descoincidência)

segunda-feira, 8 de março de 2010

Sintaxe

Uma frase coordenada. Um, dois pontos: aposto do outro. Recíproca tanta, com nota de rodapé e tudo. Explicação subreptícia. Algo, entre, falava "afinidade". Mas bastava ser conhecedor da língua para perceber: era tudo sintaxe.

Um objeto do outro, sujeito. Ou o contrário. Um verbo dava o ritmo: às vezes falavam, andavam de mãos atadas, paravam, beijavam, e então, contavam estrelas.

Eis que fizeram a oração: "Eu te amo".

Moderníssimos, fizeram amar, verbo transitivo direto.

E sem preposição, o amor (faminto) engoliu o objeto do outro.

3 comentários:

  1. Gramática safadinha, heim...

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  2. Eis a sintaxe dos corpos, cujos sujeitos são presas dos objetos, no instante do devoramento entre seus hiatos. rs

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