(qualquer verossimilhança é mera descoincidência)

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Não sei s´inda amo

Não sei s´inda amo,
não sei se quando finda
alguém intima,
ou se a própria revisita, insossa.

Quem eu amava?
ela;
ou as forças coronárias,
do prazer simples de mais pulsar?

Talvez tempo passe,
e bem diga "amor, era sim",
ou não:
sopre longe essa impressão.

Nem sei s´inda amo... quem?
Mas amor sempre convém,
em mim tomado,
e bem apessoado.

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