(qualquer verossimilhança é mera descoincidência)

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Errante

De nada vale acerto dos passos?
e caminhos...
pra que tantos?
Se tudo remonta domícílio.

Mais vale ser errante
brincar ao seu, sozinho
fazer à areia carinho
como delícia que onda e vento desfazem.

Dar-se voltas pra alçar a lua.
Repente, esbarrar noutro passante:
beijar doce incerteza
até ganhar mais asa que avião!

Um comentário: