(qualquer verossimilhança é mera descoincidência)

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Galanteio d´hoje e outrora

De serenatas de janela,
cantar carinhoso,
embaixo baldes d´água!

O galanteio tão só capota no riso da musa sestrosa.
(o flerte sublima qualquer humilhação)

Hoje, o desdém é não.
Não porque ela sabe se não.
Não porque a velocidade dos tempos não franqueia o velho charme.

O violeiro, logo então,  ruma proutros tentos.

E a dama, consternada:
-Já? Feneceu toda devoção?

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