(qualquer verossimilhança é mera descoincidência)

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Amar incerteza

Me enamorei da incerteza
infindo mar, de marolas:
vou-me rindo;
aos maremotos sou feito triste.

Sem cotidiano:
não tem pão-com-manteiga,
nem mesa-posta,
nem mãos-dadas.

Amo mais incerteza
entremeia,
faz ao mar remoto:
brincando de estar longe de mim.

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