se é azia ou ânsia
o antiácido virá
na mesa do Baixo
ou na ladeira do bar
é difícil lutar
com o coração
pois com alma se paga
e jamais diga "calma"
o fogo une, separa e agalma
a vida que é
só
o que for
agora
quem procura ouro
cava muita terra
e acha pouco
(o inesperado é inencontrável
e inviável)
então busco a mim mesmo
neste Rio que nunca é o mesmo
ainda que meu riso não esteja a esmo
assim tudo flui
jamais
ao encontro
que mataria
esta alegria
de buscar
kkkk genial, resta-nos rir e seguir no rio raso sem muitos seguidores, pois estamos todos perdidos... :)
ResponderExcluirAdoro suas poesias e suas referências (nesse caso, filosóficas). Você tem um dom absurdo com as palavras! A dialética inerente a toda mudança, o fluxo (e refluxo) perpétuo da vida é ao mesmo tempo nossa benção e nossa maldição. Que você nunca perca essa ânsia por buscar a si mesmo e que descubra outras versões de si nesse rio que também se renova.
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