(qualquer verossimilhança é mera descoincidência)

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

bonsense

Imagem do Google


tudo flui
pra lugar nenhum
quando o sentido me arrota

o mar é
maré de ausência em mim
onda ainda
que arrasta a ode que me acorda

encore
ancora
com corda
de acordo com meu porto
morto de mar
atraco afim 
no fim 

do que me transborda

vou afim
vou ao fim
vou em mim

tudo é rastro
e volta.

Nenhum comentário:

Postar um comentário