(qualquer verossimilhança é mera descoincidência)

sábado, 2 de março de 2013

Walking Arround

Encontro a poesia no contato:
tropeçando nas calçadas,
esbarrando em transeuntes.

Cada cara é a capa de um livro que já me diz logo:
um enredo de angústia, espera ou alegria.
Os prédios de concreto escurecido,
e aquelas casas de comércio, com mostruário antigo, desbotado, esquecido...

As ruas percorrem caminhos de lembranças,
que não são nossas, mas nos permeiam.

O poeta atravessa, como se por acaso, usando técnicas de briefing...

Na sua retina se vê a rotina do olhar atento à desimportância.

Um comentário: