O poeta habita o concreto.
Só assim suas abstrações tornam-se tangíveis.
Entre tantos, em carros, ruas, pontes, viadutos
Pontos de ônibus, estações de metrô,
Bares, cafés, praias e praças... multidões.
Caminha o poeta solo, no seio disso tudo
no seio dissoluto, carrega campos verdes.
O poeta é raiz quadrada,
Transeunte na calçada;
-Uma equação verde!
O poeta transversa....
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