(qualquer verossimilhança é mera descoincidência)

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

O Poeta e a Cidade


O poeta habita o concreto.

Só assim suas abstrações tornam-se tangíveis.

Entre tantos, em carros, ruas, pontes, viadutos
Pontos de ônibus, estações de metrô,
Bares, cafés, praias e praças... multidões.

Caminha o poeta solo, no seio disso tudo
no seio dissoluto, carrega campos verdes.

O poeta é raiz quadrada,
Transeunte na calçada;

-Uma equação verde!

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