(qualquer verossimilhança é mera descoincidência)

sábado, 25 de agosto de 2012

Beira-Rio

Meu mundo é pequeno, senhor...
e me amanhece com um tapa
quando me há sumo (caju)
no café da manhã.

O rio corta o chão, às costas do meu quarto
suas águas turvas já não contam histórias
do que lhe possa ter, um dia, o corrido

As rãs e os sapos batem papos em retirada;
a vida cursa em completa banalidade
bananeira à margem
(a)lento ao re(lento)

Desinteresseiradamente no cá lendário
volta-e-meia a sós, só de ida
delongas e prosas ao estuário
a mera hora é de lida.

Um comentário:

  1. Sumidouro merece um livro só pra ela :)

    Esperarei pelo lançamento!

    Beijos, querido.

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