(qualquer verossimilhança é mera descoincidência)

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Parnasianíssimo

Não visitastes meus olhos
[e nem o fará]
Mas te sigo temente
Não te desacreditarei nem por toda filosofia desse mundo!

Faço-te oferendas, todas minhas preces.
Gostar-te é religião
transcende às transpirações do corpo.

Tento-te fé
E minha crença pouco te exige
chuva ou sol,
Tudo é bonança!

Mas há dias em que me sinto te amando
e o assunto muda de rumo
entrego à ciência humana:
-Beija-me! Que fazes nesse altar?

[Inquieto por completo
dou-me conta:
cansei de flertar com teu silêncio!

E perdoa-me, pois te fiz um poema]

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