(qualquer verossimilhança é mera descoincidência)

sábado, 12 de setembro de 2009

Equidistante

Minha poesia decadente
inda olha pro céu e te pede
estrela
oriente do meu sentido.

Meu rio corre,
açodado:
à margem estás
reforçando o curso.

Remota.
Eu levando tudo insuficiente.

Me brotara poesia
que diz agora "espia":
teu olhar atento é sol e fotossíntese.

Eu já nem me vejo,
sem teu espelho:
moldura a mim, "Poeta",
título que me faz refletir.

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