Maior prazer da vida
é ver-se em alma reconhecido,
e sentir-se eternecido
coração mordido de verdade.
É, coberto pelos amigos,
chover sem atino,
águas de março:
inaugurar novo sentido.
É sentir-se um menos errante
arietino ardido,
e dizer-se:
"je me dessine un mouton".
Estar almamemente compenetrado,
com todo cuidado
soprar velinhas,
perdoando do Tempo, a invasão.
É roubar os anéis de saturno,
na grande volta, dos 28
sambar gafieira
até a orquestra quebrar.
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