sempre
o meu lugar
o novo apartamento, toda madeira,
cimento cimento queimado, porcelanato, embutidos, o velho cofre e seus segredos
bolha antiruído a urbe louca
nenhum artifício se impõe
os vasos e livros que vieram
remontam a velha casa em território novo
como se fosse casco
e eu não houvesse fora dele
nada é tão novo que não possa ser velho
então
está é aquela
o concreto é o mesmo
teto
que abriga
a viga
que arrima
o esmo
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