(qualquer verossimilhança é mera descoincidência)

quarta-feira, 7 de março de 2018

O verbo é silente; quem ladra é o homem

A escrita poderia ser esconderijo. Por mais curioso que pareça, em meio às palavras, reina o silêncio. Especialmente no interim das palavras não ditas. O que está por ser dito abriga uma infinidade de acolhimentos: é casa de amplos cômodos.

Os dizeres chovem pela cidade e não há tempo para ouvi-los. Troca-se mensagens em poucos olhares. Não se sabe o que e a quem chega.

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