(qualquer verossimilhança é mera descoincidência)

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

meu mar

há dias em que minhas iscas fisgam peixes-espada
noutros, o mar não está pra peixe
entender minhas marés, cheias e ondas
é a grã tarefa da existência 

no raso, o mar é o que há de mais vulnerável

profundamente, é princípio do verso:
nas águas mais abissais nasce a verdade translúcida
a poesia nua, nadante e absurda
quando lá se consegue mergulhar

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