esboços de poesia cotidiana
(qualquer verossimilhança é mera descoincidência)
terça-feira, 6 de maio de 2014
Na hora H
Na hora agá somos tão frágeis
desnudos e sem disfarces
em amostragens de micromarcas que o tempo deixou.
No bréu da alcova, então, caçamos um no outro
a fenda
onde se possa caber dois minutos
e esquecer, por dois segundos,
a solitária eternidade.
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