(qualquer verossimilhança é mera descoincidência)

sábado, 26 de novembro de 2011

Odeio-te

Com todas as forças do coração
rogo desafeto
e pragas possíveis;
não te posso esperar:

Teu tempo é meu desespero!
Se não agora, senão a hora
(a minha hora, última)
será nunca que te beijo à nuca...

Não amemos amenos
caducos, póstumos da urgência
remediados? doentes? pacientes?

-Amor sem pressa é desamor.
(Então, odeio-te)

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