(qualquer verossimilhança é mera descoincidência)

domingo, 24 de julho de 2011

Porquinha-da-índia

Meu primeiro amor foi uma porquinha-da-índia
e nos jurávamos imortais.

O adulto fenece o sonho.

Todo eterno é enquanto:
a celebração do matrimônio,
em retratos, votos e buquê.

Jaz o ledo engano,
que o padre rezou.

Só há amor eterno com porquinha-da-índia:
na cegueira de um coração puro.

Um comentário: