(qualquer verossimilhança é mera descoincidência)

sábado, 2 de abril de 2011

Idiossincrático número quatro

Não tenho tempo a perder
trago em mim estrelas perdidas
impaciência de séculos
rastro do que poderia-ter-sido.

Qualquer mágoa, dúvida ou retiro é contra-fluxo.

Piso fundo na pista da esquerda.

Andar de mãos-dadas exige certezas distantes.
pois corro em busca
por cada fresta.

Até lá:
alimento minha fera,
acelero minha pressa.

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