Acredito na verdade
Não a que se diz
Mas a que se sente
Dos olhos
Que nunca mentem
Verdade mais pura da lágrima incontinente
Dizem –os sábios – que tudo é impressão
De cada um
Em ângulo, óptica, percepção
E que há um plural verossímil
De crenças por aí...
Assim não penso.
No miolo da gente, há sim um fundo de verdade
Tão imensa, que paira por todo lado
Mas que cada um a vê a seu modo
E dá o nome que lhe convém
Verdade:
Da dor, do sol, da noite
De tudo que não se entende
Mas que se pode sentir.
Não a que se diz
Mas a que se sente
Dos olhos
Que nunca mentem
Verdade mais pura da lágrima incontinente
Dizem –os sábios – que tudo é impressão
De cada um
Em ângulo, óptica, percepção
E que há um plural verossímil
De crenças por aí...
Assim não penso.
No miolo da gente, há sim um fundo de verdade
Tão imensa, que paira por todo lado
Mas que cada um a vê a seu modo
E dá o nome que lhe convém
Verdade:
Da dor, do sol, da noite
De tudo que não se entende
Mas que se pode sentir.
gostei do poema!
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