(qualquer verossimilhança é mera descoincidência)

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Pleonasmo

Dizer eu te amo
Duas vezes
Não é pleonasmo
É reiteração

Assim como:
“estrela no céu”
Quando se crê
Em estrela na terra

Muito menos: “céu azul”
Pois há dias em que o firmamento
demanda muita teimosia!

-Digo:
Nem toda flor é bonita;
nem todo sentido tem uma razão.
E nem tudo que se parece é redundante

Amo-te cada dia
Com o encanto novo
Duma novidade
Que sempre me surpreende.

3 comentários:

  1. mas que poema liiiindo! Poeta, precisamos conversar. Acho que vc tem confissões a fazer. hehehe Ass: anônima que te quer bem

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  2. P.S. Juro que pensei que o poema era do Diego, antes de ler o nome. Anônima - 2

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  3. Realmente lindo...oq se chama de redundância pode não passar de cansaço dos olhos, ou de cegueira da visão...O vermelho do vermelho já não é igual ao vermelho, e nem tão diferente...

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