(qualquer verossimilhança é mera descoincidência)

sábado, 4 de julho de 2009

À musa-que-te-pariu

Musa, deliciosa...
deixa... ingratona!
Dona que imagino desnuda
muda, sem véu dessa falseta.

Ao léu da trombeta
parte, em parte...
queda, não arreda!
Meu gracejo é pura arte:

-Bunda que abunda, ó musa!
Minha, corrupta... arritmia... cardio-vascular.

Ela soslaia, me querendo zombetar:
"à musa-que-te-pariu, poeta."

Um comentário: