[as coisas tangíveis tornam-se inservíveis]
pobre de quem não soube atento
nem lembrou a tempo
o que havia a lembrar
pobre de quem urgiu o físico
e sem olhar metafísico
nada alcançar
não se perde o perdido
não se esquece o ignoto
o que jamais foi, agora, nunca será
a lembrança, caríssimo, não tem muro nem dono
não ornamenta a sala de estar
cabe só
num coração sem fronteira
Nenhum comentário:
Postar um comentário