esboços de poesia cotidiana
(qualquer verossimilhança é mera descoincidência)
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
Minguante
À míngua de mim
e me há míngua: resto de lua
Hoje só o Redentor alumia a rua
Passo-cinema-mudo
Calo até os pés dos dedos
O vento arranha a cara que tanto escondo.
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
Aprèssado
Après,
Après
Après
(...)
A pressa me faz aprèssado:
-que o
depois
me chegue logo!
Conta-de-bar
Na seara de quem sente
ninguém mente:
o domínio é da emoção.
Saara de razão?
Demente!
em conta de amor, não se passa a régua no balcão.
Vamos ser amigos?
Imagem do Google
Esse jogo de "vamos ser amigos"
é como se fosse uma disputa:
quem for
mais
amigo, primeiro, ganha
.
sábado, 11 de fevereiro de 2012
Sentido!
Todos os meus sentidos em prontidão:
Sentido!
Sentido...
Ressentido?
Ressentindo.
Ressinto e me repenso
no mesmo verso reverso do que já fui
a história é alheia ao que me contei.
Avesso que remendei.
O que mais me importa é sentidos!
Por eles transbordo a poesia
Além do que posso ser.
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
Despiste
A esquece B com C
A já esqueceu C com B
A não quer B nem C.
(...)
Nem amor nem desamor:
despiste.
aPÓs o fim (Stardust)
Após o fim,
enfim, piano:
Si arriva lontano.
O dia acaba, o sol apaga.
Mas vem a noite:
as estrelas brilham findas.
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