Sou um causo sem casa.
E me causo um mal que me habita:
de não habitar casa alguma.
Ao revés: tenho hábito de habitar a luz da rua.
Meu pernoite me desacolhe, olhando postes e calçadas
que não me dão boas vindas...
Caso meus causos,
e não caso em casa alguma.
Tenho um sonho de morar num lugar
onde as histórias me cheguem pelo Correio.
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