Porto a angustia
Prenhe em si
nos meandros
duma vida inteira!
disputa no tempo
seu canto
sua estória
seu esquecimento.
Pressa de vida
Fome descontente
Dúvida inquietante
Do que foi, é, será
Dilema:
das estrelas que fulguram mortas;
das milhões de verdades já postas;
da revogável lei do universo;
da fé incondicional.
Angustia de tudo que parece irrefutável:
Dias que são noites
Arroubos que aspiram amores
Dores que se mostram sinceras
Agonia do vazio infindo que se segue:
Do útero ao jaz.
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