Tinha brônquios que só funcionavam apaixonados. Oxigênio só era bem vindo se a respiração fosse ofegante. E a vazão de CO2 era tamanha. Nociva aos projetos de ecologia. Respirava com paixão, ou melhor, esse era seu ar. Respirava paixão. Só assim. Porque o inspiro deve se apaixonado. Fonte de inspiração. E nessa necessidade vital de energia, que lhe alimentasse as artérias, aprendeu a não respirar quando não houvesse ar. Inventou sua apnéia, hibernando nos invernos dos sentidos.
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